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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Á Memória dos Soldados da Paz

14.04.07, maripossa

Hoje mexendo em papeis e jornais de todo o meu tempo de vóluntariado me veio as mãos um jornal que fala como sempre,dos fogos florestais pois passam os anos e governos e sempre a mesma coisas com o passar dos tempos senão vamos voltar ao dito ano.

Estavamos no começo do verão de 14 de junho 1986,um fogo gigante e traiçoeiro,nas serras de Águeda,matou 16 pessoas,(13 bombeiros e três civis),e ainda 8 bombeiros gravemente feridos,eu pergunto?..Quem vamos culpar o tempo, os governos o Povo!..Tudo isto será incognito,culpas sempre as irão dar na hora,mas direi devemos ter mais respeito pelas leis da natureza que tudo leva em espaço de segundos,mas a mão do homem tem muita culpa,disso teremos certeza,na hora que este grande sinistro aconteçeu todos os soldados da Paz que se encontravam no local,continuaram a sua luta contra o tempo e contra as chamas devastadoras,e nessa altura já se enviaram aviões vindos da vizinha Espanha e já passaram 21 anos?Pois foi sem duvida um acto e exemplo de valentia,coragem e abenegação.

Na altura Padre Vitor Melicias,disse.

«Apetece-me dizer como Cristo na hora do Calvário:Meu Deus,Meus Deus,porque nos abandonaste?»

Sempre direi vamos ser prudentes e atentos a quem quer destruir a natureza com sua maldade,vamos entervir e pedir contas das imprudencias feitas contra o homem e natureza,valos selar pelos direitos de todos nós para que nossos filhos possam viver e respirar bem e ter uma floresta livre da praga dos incêndios.

 

Assim que no letal fogo desperta

A Morte assasina pecorre

Com passadas gigantescas coberta

A lombada do Monte da Morte,

Oh,triste dia,marmórea sina

A vida levas-te de mim.

Pela vida de outrém a Morte seu fim!

Oh!Corpo que guardas a Alma:

Lembra o negrume com que te vestiste,

Horrenda Morte,boca enorme,Noite acalara,

Coração valeroso,que tão fácil não desiste!

Dosinfinitos Sóis me verás sorrir

Do Estio tão malvado quão cheio de calor,

no Monte da Morte de flores loucado e sem bulir

Vou ver-te Mãe...Maria...cheia de Amor!

 

(Este poema de Paula Nogueira filha feito para mim Elisa em horas de angústia e de esperança de voltar sempre ao lar)

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