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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Tempo

30.03.07, maripossa

Som suave, lareira acessa

Um olhar, meigo um beijo

Uma carícia gostosa, dos nossos corpos

Unida, na paixão dum desejo

Da noite longa e cheia de amor

Do calor dos corpos enlaçados

Com sede dos nossos lábios

Como se o mundo acaba-se

No momento, e que jamais se lembrasse

Do tempo, que estivemos separados

E que sempre fica-se, o momento

Todo o nosso amor ali junto a lareira

Da roupa espalhada pelo chão

Com o sinal da nossa paixão

 

 

 maripossa

 

 

Sophia de Mello Brey

30.03.07, maripossa
 

 


Poetisa e contista portuguesa, nasceu no Porto, no seio de uma família aristocrática, e aí viveu até aos dez anos, altura em que se mudou para Lisboa. De origem dinamarquesa por parte do pai, a sua educação decorreu num ambiente católico e culturalmente privilegiado que influenciou a sua personalidade. Frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em consonância com o seu fascínio pelo mundo grego (que a levou igualmente a viajar pela Grécia e por toda a região mediterrânica), não tendo todavia chegado a concluí-lo.
Teve uma intervenção política empenhada, opondo-se ao regime salazarista (foi co-fundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos) e também, após o 25 de Abril, como deputada. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores.

O ambiente da sua infância reflecte-se em imagens e ambientes presentes na sua obra, sobretudo nos livros para crianças. Os verões passados na praia da Granja e os jardins da casa da família ressurgem em evocações do mar ou de espaços de paz e amplitude. A civilização grega é igualmente uma presença recorrente nos versos de Sophia, através da sua crença profunda na união entre os deuses e a natureza, tal como outra dimensão da religiosidade, provinda da tradição bíblica e cristã.

A sua actividade literária (e política) pautou-se sempre pelas ideias de justiça, liberdade e integridade moral. A depuração, o equilíbrio e a limpidez da linguagem poética, a presença constante da Natureza, a atenção permanente aos problemas e à tragicidade da vida humana são reflexo de uma formação clássica, com leituras, por exemplo, de Homero, durante a juventude. Colaborou nas revistas Cadernos de Poesia (1940), Távola Redonda (1950) e Árvore (1951) e conviveu com nomes da literatura como Miguel Torga, Ruy Cinatti e Jorge de Sena.

Na lírica, estreou-se com Poesia (1944), a que se seguiram Dia do Mar (1947), Coral (1950), No Tempo Dividido (1954), Mar Novo (1958), O Cristo Cigano (1961), Livro Sexto (1962, Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores), Geografia (1967), Dual (1972), O Nome das Coisas (1977, Prémio Teixeira de Pascoaes), Navegações (1977-82) e Ilhas (1989). Este último voltou a ser publicado em 1996, numa edição de poemas escolhidos acompanhada de fotografias de Daniel Blaufuks. Em 1968, foi publicada uma Antologia e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética. Seguiram-se os títulos Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).

Em prosa, escreveu O Rapaz de Bronze (1956), Contos Exemplares (1962), Histórias da Terra e do Mar (1984) e os contos infantis A Fada Oriana (1958), A Menina do Mar (1958), Noite de Natal (1959), O Cavaleiro da Dinamarca (1964) e A Floresta (1968). É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958), Poesia e Realidade(1960) e O Nu na Antiguidade Clássica (1975), para além de trabalhos de tradução de Dante, Shakespeare e Eurípedes.
A sua obra literária encontra-se parcialmente traduzida em França, Itália e nos Estados Unidos da América. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos. O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões, em 1999.
Em 2001, foi distinguida com o Prémio Max Jacob de Poesia, num ano em que o prémio foi excepcionalmente alargado a poetas de língua estrangeira.
Em Agosto do mesmo ano, foi lançada a antologia poética Mar. Em Outubro publicou o livro O Colar. Em Dezembro, saiu a obra poética Orpheu e Eurydice, onde o orphismo está, mais uma vez, presente, bem como o amor entre Orpheu, símbolo dos poetas, e Eurídice, que a autora recupera num sentido diverso do instaurado pela tradição helénica

 

 

 

 

(in as tormentas)

Marilyn Monroe

29.03.07, maripossa

Norma Jean Baker,como convém para adensar o mito,teve uma infância e uma adolescência obscuras.

Nasceu em Los Angeles 1 de Junho 1927 e tornou-se a Cinderela dos anos 50,sempre com o pecado morar ao lado do estilo de inocência platinada, provocantemente  ingénua,que cultivou.

Já era Marilyn Moroe em "Os Homens Preferem as Louras"(1953),onde conjuga com perfeição a ficção e a realidade ao interpretar a loura fascinante e destemida,sexy e atrevida. O conto de fadas durou até a sua protagonista  comprir36 anos de vida.

Numa madrugada triste,Marilyn pôs fim aos medos e inseguranças que a fama não deixava revelar.

imortalizada tanto pelos filmes como por uma vida recheda de uma mistura de especulações e desamores com paixão e desejo,é o ícone do cinema americano e o maior símbolo sexual do século xx

"Parabéns" de que há memória foi a mulher mais desejada de todos os tempos

 

 

Danças de Salão

28.03.07, maripossa

As danças de Salão tem origem nos bailes da nobreza européia,especialmente a valsa,dançada em casais como era da época.

A forma de dança em casal era realizada em (Salões) e foi levada pelos colonizadores para diversas regiões das Américas onde deu origem a muitas variedadesque se mesclava ás formas populares locais:tango na Argentina,maxixe, que deu origem ao samba de gafieira,no Brasil, habanera,que deu origem a ritmos cubanos,como a salsa,bolero,rumba etc.

O swing Americano que hoje é peservado na forma original por dançarinos nos Estados Unidos e Europa.

A dança de salão pode ser vista como uma fonte de peservação cultural popular,pelo que fica o alerta para que não se menospreze como mero entretimento,apesar de poder sê-lo e de alta qualidade.Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de competição,o ballroom,muito em voga na Europa mas desconhecido no Brasil.

Nos dias de hoje os praticantes de dança de salão,aprendem todas as formas e ritmos.

As danças de salão de competição balloom são 10,cinco clásicas e cinco latinas

LATINAS

Rumba

Jive

Paso-doble

Cha-Cha-cha

Samba

CLÁSICAS

Valsa vienense

Valsa Inglesa ou valsa lenta

Slow fox

Quickstep

Tango

Sem dúvida um encanto todas elas,mas nas clásicas a valsa inglesa é fabulosa então quickstep é lindo é ve-los a correr pela sala o tango é o da paixão e do enamoramento,quanto as latinas a mais linda e sensual é sem dúvida o bolero.

Está provado pelos médicos que a dança será um belo beneficío para a saúde ajuda a ficar de  pernas ligeiras para se mover,e bom para a mente ficar livre do setress diário,muitas empressas americanas tem-nas adotado para os seus funcionários nas horas livres.Por tudo isto vamos deixar o sofá de lado e toca a Dançar

maripossa

Amélia Rey Colaço

27.03.07, maripossa

Amélia Rey Colaço

 

 

Criou a companhia de teatro que se tornou um mito e pestrigiou os palcos.

Com um olhar Amélia Rey Colaço expressava o mais puro sentimento, com um gesto arrebatava o público.juntamente com o marido criou a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, apostando incondicionalmente no Teatro e nos actores portugueses.

Experimentou a 7º Arte com o “Primo Basílio” (1922) e passou para o pequeno ecrã.

Mas era a imidiatez do palco que a realizava.

A 8 de Julho de 1990,aos 92 anos, morre em Lisboa um dos maiores vultos do teatro português.

Amélia Rey Colaço prestigiou e honrou a arte do teatro e será para sempre lembrada pela sua personalidade forte, inteligência e apurada sensibilidade.

Pelas suas qualidades de grande senhora do teatro quem não lembra dela batendo de bengala no palco e dizer,”As árvores Morrem de Pé

 

 

 

 

 

Dia Mundial do Teatro

27.03.07, maripossa

Neste dia do Teatro. Pelo qual muitos actores tanto se debateram pelas suas peças, muitos dos quais não conseguiram levar á cena porque em certo momento da nossa triste, mas história não consegui tirar das nossas cabeças o celebre lápis azul da censura, para com estas pessoas que lutaram, por uma cultura melhor, pois o teatro a música a leitura sempre será a cultura de um povo, mas se ele for amordaçado nunca poderá ser feliz nem deitar suas emoções para fora, pois ainda me lembro era eu jovem estava-mos a fazer uma peça de teatro num salão paroquial, essa peça era de Gil Vicente OAuto da Barca do Inferno, e a policia se sentou na plateia, feita espantalho para ver se tudo corria certinho, como nos foi dito pois como era-mos jovens e no inicio dos anos sessenta seria para eles de prever que iria-mos dar problemas, como era dito mas no fim eles disseram os meninos tiveram muito juízo senão era muito mau.

Mas esta minha vénia,vai para todos os actores portugueses os que conseguiram levar a sua por diante os meus parabéns os que não conseguiram apresentar as suas peças nessa altura as minhas palmas de gratidão, pela esperança por dias melhores e pelo que conseguiram, apezar de muita luta e perseverança, hoje felizmente podemos assistir a boas peças de teatro embora seja só para Lisboa e Porto a não ser grupos amadores que o fazem e muito bem graças a Deus, pois para todos os artistas em geral, neste dia do teatro todos os que gostam da arte estão com eles, pois com cultura e muita esperança, Portugal pode ser um grande País Europeu

 

 

maripossa

Emidio Guerreiro

26.03.07, maripossa

Emídio Guerreiro (Guimarães, 6 de Setembro de 1899 - Guimarães, 29 de Junho de 2005) foi um destacado opositor ao regime do Estado Novo e combatente pela liberdade em Portugal. Aderiu em 1974 ao Partido Popular Democrático, actual PSD, que começou por ser um partido do centro-esquerda, que abandonou no ano seguinte.

Nasceu numa família republicana e cedo viria a aderir aos ideais da República. Foi voluntário na Primeira Guerra Mundial. Licenciou-se em Matemática na Universidade do Porto. Após o golpe de estado de 1926, junta-se aos opositores à imposição da ditadura, tentativa falhada. Em 1928, no Porto, funda a loja maçónica A Comuna (Grande Oriente Lusitano Unido). Em 1932 é preso por escrever um texto contra o presidente Óscar Carmona, evadindo-se um ano depois. Esteve no exílio durante mais de 40 anos, primeiro em Espanha, onde com a guerra civil serve nas forças republicanas, e depois em França, passando à clandestinidade com a invasão nazi da Segunda Guerra Mundial e juntando-se à Resistência. Quando a Guerra termina fica a leccionar Matemática em Paris.

Aí funda em 1967 a LUAR - Liga Unificada de Acção Revolucionária - como força de oposição ao regime de Salazar. Regressa a Portugal depois do 25 de Abril e adere ao PPD. Foi secretário-geral do partido em 1975, liderando-o durante um curto período em que Francisco Sá Carneiro, por doença, se desloca ao estrangeiro. Foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, e viria a afastar-te do PPD, em 1975. Aderiu ao PRD, posteriormente, e aproximou-se, no final da vida, do PS.

Entrevistado pelo jornal Expresso, por ocasião do seu centenário em 1999, elegeu a dignidade humana como o ideal que sempre norteou a sua vida. Como não pode haver dignidade se não houver liberdade, naturalmente que eu lutei pela liberdade. Lutei contra todos os regimes prepotentes, lutei contra todas as ditaduras, foram as suas declarações.

Faleceu no lar de terceira idade com o seu nome, na sua terra natal, aos 105 anos de idade.

(wikipedia)

Portuguêsa

25.03.07, maripossa

Hoje vou escrever algo que não quero ferir ningém,e muito menos os meus amigos e aqueles que me visitam,pois tem direito a sua ópinão,por outro lado devem respeitar a minha,mas todo este tempo nos tem entrado pela televisão dentro a escolha para o melhor Português,mas nós temos bons e não precisamos de ileger Ditadores,pois eu não o farei pois tenho memória boa como tenho pena das pessoas da sua memória ser curta,e não pensar em cinquenta anos que passaram de atraso das masmorras da prisão,da guerra da fome,até o ar que se respirava era proibido,pois havia sempre algém a espreita,pois neste Portugal há realmente grandes homems que fizeram alguma coisa pelo seu país,mas não foi este de certeza,e a RTP que é paga por todos nós não se deve dar ao desmande de tal proeza e pelo que sei muitos estarão de acordo comigo,para mim sim há muitos Portuguêses grandes,mas não Ditadores que fizeram deste país a misséria da Europa onde só os senhores viviam,mas também os a de esquerda senão é ver na África e no Zimbabue e sem falar nos Países latinos.

Pois eu senti na pele um pouco do que falei,pois tinha sete anos e vi entrar a PIDE pela porta dentro sem respeitar nimgém e tirar a força o meu Pai que se encontrava dormir a força de porrada e ele não era comunista,e se fosse! mas não, só acompanhava pessoas democratas de quem era amigo,como ficará uma criança de pouca idade com este pessadelo na cabeça e perguntar porquê,gosto de me sentir livre e pensar pela minha cabeça,pois só assim seremos pessoas de bem,pois tive hoje de escrever estas duas linhas da minha revolta de criança,mas ainda a dois anos foi visitar o forte de Peniche e me deu uma dor no peito tamanha por o que lá vi que sai de lágrimas nos olhos e me lembrei de muita gente que sofreu as agruras do regime,e pergunto o porque do meu país pensar em pessoas destas para os Grandes Portuguêses,desta gente no inferno se ele existe só lá

Espero que muitos como eu tenham bom senco para desidir

maripossa

Dualidade

23.03.07, maripossa

São de renúncia os meus momentos gratos

É feito de recusa o meu desejo

São calmos os meus gestos insensatos

E é quando fecho os olhos que mais vejo

Mar de contradições onde navego

Em constantes de bruma e claridade!

Afirmando-me mais quando me nego

Prisioneira da minha liberdade

 

 (Soledade Sumavielle)

(in "Tumulto"1966)

Poema a uma amiga

23.03.07, maripossa

Um cantico de mulher,

O reconhecimento de tudo quanto nela o partilha

Sublime ou generosa inspiração

Mais que não esquecer,importa lembrar

A importância do feminino na poesia

Este e todos os gestos que nele se abrigam

 

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