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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

1º de Maio

30.04.07, maripossa

 No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Nos Açores há a tradição dos "Maios" que são bonecos que as pessoas fazem com panos ou mesmo com bonecos que têm em casa e colocam nas varandas ou nas janelas. No dia 1 de Maio as pessoas saem à rua e vão ver os "Maios".

 

(Fonte wikipédia)

 

 

 

 

 

 

 

Para mim neste dia de 1º de Maio seria bom que se olha-se para os trabalhadores que temos sem trabalho,e muitos licenciados para eles neste dia de 1º de maio vamos lutar para todos um trabalho melhor,melhores condições pois, um país só funciona com emprego para todos para fazer parte duma europa,onde todos pertencemos e temos direitos.

Corpos

29.04.07, maripossa

Corpos vazios

Cheios de coca-morfina.

Corpos dormindo,ao relento da lua.

Corpos vendidos em leilão de esquina,

Corpos sem vida caídos na rua!

Corpos gemendo de mão estendida,

Corpos morrendo implorando aos céus

corpos sorrindo com estes elos de vida,

Corpos contentes por não serem seus!

Corpos obesos de charuto empunhado,

gozando dos lucros

Que rendem no banco,

corpos esqueléticos caídos de lado,

Por não terem a pele,caiada de branco

(retalhos do tempo)

Pensamento

29.04.07, maripossa

Se as coisas estão difíceis, chora com força, com mais força, berre com garra use um trombone se for preciso, empregue todas as energias físicas e mentais, para alcançar o objectivo, e como diz o velho ditado (quem não chora não mama), não estou a defender, que deva encher medidas, dos outros para conseguir encher as próprias medidas, usar a determinação a persistência, engatar o eixo da força, falar alto consigo mesmo até chegar lá.

(Paulo Leminski)

A rosa de Hiroxima

28.04.07, maripossa

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexactas

Pensem nas muralhas

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de hiroxima

A rosa hereditária

A rosa radioactiva

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atómica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada

 

 

 

(vinicius moraes)

A luz

27.04.07, maripossa

O tempo de fazer-nos ao caminho, porque alguém segue em nossa frente, aquele que veio para nos garantir, que o elixir da vida da vitalização e fé, entusiasmo, está na alegria e não na idade, porque se vislumbra a luz interior, no profundo recanto do seu ser, e essa luz? Trás juventude pois é uma condição primária de espírito eterno e nenhum envelhece a menos que faça o seu espírito inibir-se impondo-lhe os males as feridas e as derrotas, do “ego”nas profundas recantos de seu ser.

 

 

Eu sou maior

Eu sou

Eu sempre fui

Eu sempre serei

maripossa

Memórias

25.04.07, maripossa

TEATRO CINEMA

 

 

O terceiro dos lugares emblemáticos da resistência ao fascismo em Fafe foi, sem dúvida, o Teatro Cinema

 

Propriedade da família Summavielle, aquele edifício foi palco dos grandes comícios da oposição em Fafe, ao longo do Estado Novo.

Segundo algumas fontes, apesar das determinações governamentais no sentido de que qualquer utilização da casa, para alem de espectáculos, fosse objecto de autorização do representante do Governo no Distrito, as manifestações oposicionistas sempre se realizaram apenas elas.Nunca o Teatro terá sido cedido para sessões de propaganda ao regime.

Concluída em 10 de Dezembro de 1923 e aberta em 10 de Janeiro de 1924,aquela belíssima casa de espectáculos começou por receber as melhores companhias de teatro nacionais e projectou cinema desde os primeiros tempos.

Logo em 1929,já em período de Ditadura militar, realizou-se uma grande manifestação de apoio à Republica e ao Major Miguel Ferreira, na altura exilado,”de ovação à Liberdade, deaclamação à Democracia”, com a presença de nomes sonantes da “resistência”, entre os quais o conhecido Prof.Emidio Guerreiro.

Mais tarde, aquando das eleições para Presidência da Republica, em 1949,novamente o Teatro Cinema volta a ser palco de uma grande manifestação de apoio à candidatura da oposição, no caso do General Norton de Matos, em 6 de Fevereiro daquele ano.

Em 2 de Junho de 1948,nas presidenciais a que concorreu o “General Sem Medo”, Humberto Delgado, novamente aquela sala foi utilizada para uma sessão de propaganda da candidatura oposicionista, autorizada pelo Governo Civil de Braga.

Outras sessões continuaram a privilegiar como espaço de actuação entre os quais a sessão da CDE em 1969.

Pode-se assim afirmar, sem desmentido, que o Teatro Cinema se constituiu ao longo de mais de quarenta anos como um lugar de referência da oposição ao Estado Novo na nossa terra, nos momentos decisivos das batalhas eleitorais

Por ele passaram figuras importantes da resistência ao fascismo no Distrito de Braga, como personalidades oposicionistas de dimensão nacional

                                   

Do livro desafectos ao Estado Novo

Esta é a fchada desta linda casa de espectáculo,que vai ser reparada ainda este ano com grandes obras de restauro,pois  a cámara a comprou o edificio e  grandes obras na mesma irão ser feitas,para bem de todos os Fafenses,pois é sem dúvida muito bonita por dentro,e merece que todos olhem por ela é realmente um belo património de rara beleza do principío do século vinte,vamos esperar eu depois direi alguma coisa acerca.

Memórias de Abril

24.04.07, maripossa

Antes de 1974 Antime Freguesia do Conselho de Fafe,foi um baluarte da resistência e do anti-facismo.

A pide mantinha a população permanentemente cercada e com frequência alucinate prendia activistas.Algums regresavam dentro dum caixão.

Na terra adoptiva do insigne replubicano Miguel Ferreira,até o padre tinha ficha na DGS

Nesta freguesia está a supultura de "Major Miguel Ferreira" e no ano de 1967 eram dois km de G.N.R. em fila de carros de combate com medo,pois havia umas pessoas que lhe queriam fazer uma homenagem,e o Governo teve medo pensando em alguma revolta,eu vi ningém me contou,nem deixavam ningém se aproximar,pois na casa de este Major esteve escondido da Pide,Dr.Mário Soares e Dr.Alvaro Cunhal,pois como o conselho tem por maioria pessoas ditas de esquerda sempre ela ganha as eleições,nunca um partido de direita ganhou desde o 25 de Abril,Antime por enfluência  dos trabalhadores da Fábrica de Ferro era sem dúvida no sítio que a mando dos patrões,depois de na mesma ter sido encetada uma greve era sempre vigiada de perto

Como é possivél que um regime autoritário tinha medo dos "mortos" sendo neste ano que tiveram,carros, metrelhadoras viradas para as pessoas que lá passavam com medo de elas fazerem subversão,não podendo passar junto ao cemitério,pois estava tudo vedado com G.N.R.!..

E depois de tudo isto e muito mais dizer,não era assim, tudo foi mentira,não? Foi verdade, e tal ela é que o facto,que conto a seguir foi passado na minha terra natal Porto,tinha eu sete anos,e pelas seis horas da manha os mesmos Pides,entraram em casa direitos a cama onde se encontrava o meu Pai a dormir,e a força de porrada,atirar água para sua cara e o acordar,e meter dentro de um carro a pontapé,depois de ter revistado toda a casa,e não ter encontrado nada,não poderei esquecer esse dia está bem lembrado na memória,pois como boa Portuguêsa que sou tenho-a boa,por isso Pai quando o 25 de Abril chegou em 1974 respiraste de liberdade, por tudo isto que muitos passaram devemos respeitar os mesmos,e pensar o que foram capáz depois de tantas lutas.

A todos os que fizeram o 25 de Abril 1974 bem hajam,agora os que tiveram tudo feito,e não lutaram nunca poderão dar valor, pois lhe caiu tudo de bandeja, a mordaça foi terrivél desconfiar,a prisão Caxias, Peniche,onde foi visitar e sai de lá de lágrimas nos olhos só de sentir,o cinzento do facismo presente,vida triste as cartas de pais para filhos que lá se encontram,de mulheres para seus maridos, ainda lá descobri o nome de um homem da terra onde moro actualmente,e chegando cá disse a uma filha ela chorou pois seu Pai já não se encontrava entre nós,e foi lá torturado como poderam estas pessoas fazer tanto mal,ficar-mos atrazados durante 48 anos,por tudo isto Portugal custa a ser um País grande,pois nele teve muitos,carniceiros do povo e continuará infelizmente

Por tudo isto eu digo e sempre direi 25 de Abril Sim

Poeta Revolucionário

24.04.07, maripossa

Como, se...

Numa neblina que escurecia

Pela madrugada,

Alguém te querer deixar sem ver:

A cor doirada do sol, que reluzia,

A paisagem agreste, que teus sonhos

Se fizeram

Poeta por um dia

 

Mas, tu...lutaste que passaste!

Sofrimentos.

Quantas lágrimas!

Entre grades teus versos

Não te deixaram noite e dia; teu lápis

Não se cansava, nas folhas,

O pergaminho

Tuas ideias...

Com liberdade escrever

 

E aí crescia tua juventude,

Aprendias naquela foice, tua enxada.

Mais Homem cada dia.

Teu corpo sequestrado, rastejando lama,

De poeira ensanguentada.

Mas, um dia o sonho abriu

Tuas mãos algemadas.

O cravo vermelho da Liberdade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Salgueiro Maia

24.04.07, maripossa

Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, Portugal, 1 de Julho de 1944Santarém, 4 de Abril de 1992) foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura militar.

Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a escola primária em São Torcato, Coruche, transladando-se mais tarde para Tomar e Leiria, onde concluiria os estudos secundários. Licencia-se em Ciências Sociais e Políticas e em Ciências Etnológicas e Antropológicas.

Em Outubro de 1964 ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena Guerra Colonial, cuja participação lhe valeu a promoção a Capitão, já em 1970. A Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, só regressando a Portugal em 1973, onde seria colocado na EPC.

Por esta altura iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. A 16 de Março de 1974 dá-se o «Levantamento das Caldas» que antecedeu o histórico 25 de Abril, no qual o Capitão comandou a coluna de carros de combate que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcello Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio.

A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santa Margarida. Em 1984 regressa à EPC.

Em 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada.

Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerígena que, apesar das intervenções cirúrgias no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.

 

 

 

 

(Wikipédia)

 

Este menino Homem hoje jamais me esqueceu esta carinha linda,pois para mim além de tudo "ABRIL SEMPRE,"dos dias que sempre será de lembrança,para o resto da minha vida

Fotos da Festa

23.04.07, maripossa

 

Esta Foto é do centro da Cidade

 

Foto do Altar para a missa campal

Condecorações

 

Formatura a chegar ao quartel

 

 

Levando os o pão e vinho da missa

 

Bolo de aniversário

 

 

Vista do jantar

Este é o Homen de coragem e sabedoria,por que eu tenho grande estima e consideração.

COMANDANTE NELSON FAFE

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