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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Pensamento

30.10.09, maripossa

O pensamento é um caderno! onde guardo a poesia num
cantinho florido e colorido. Ai o meu ser fica mais eu
com as palavras, em versos direi digo eu.
Logo de seguida eu solto as amarras, e escrevo em
prossa, neste caderno...pensamento, eu guardo folhas de brilho
deslumbrante,tem linhas da vida, de amante, e mae
pequenas folhinhas, que estão a florir, onde os sorrisos entram
no meu coraçaõ, e nele se traduz toda a minha alma. Ele fica preenchido de várias formas e cores, amor à vida, à natureza e a tudo que esta alma sente.

Lisa

 

 

 

Água e Sonhos

24.10.09, maripossa

 

Água que levas os sonhos na margem do rio,e trazes de volta o som do estio

Árvores que moras de pé,e contas segredos de quem adormeceu junto a ti,e moras na margem dos sonhos perdidos,pedras que contam memórias,ao longo da vida,e ficará a lembrança das horas,dos minutos e dos segundos...sempre.

Lisa

 

Outono

22.10.09, maripossa

Outono despido de folhas
e lembranças que ficaram no coração
Sempre que vens levas de partida
a saudade,e tudo que de frágil fique
vens agreste de vento forte
e nos despejas a alma,no momento
ficam os momentos tristes e angustiados
o verde da esperança vai custar a voltar.
Então fico esperando,na soleira da porta!

 

Lisa

Recado aos Amigos Distantes

15.10.09, maripossa

 

Meus companheiros amados, não vos espero nem chamo: porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.Nem sempre os que estão mais perto fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto, todos sabem quando é dia.Pelo vosso campo imenso, vou cortando meus atalhos. Por vosso amor é que penso e me dou tantos trabalhos.Não condeneis, por enquanto, minha rebelde maneira. Para libertar-me tanto, fico vossa prisioneira.Por mais que longe pareça, ides na minha lembrança, ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.

 

Cecília Meireles

 

 

Outono

09.10.09, maripossa

Aquela nuvem cinzenta, punha uma luz nevoenta no dia húmido e frio

No chão molhado da estrada, ficara, leve, marcada

a impressão dos teus passos....

 

Sentia que me invadia, da vida que se perdia

o mais mortal dos cansaços...

Como a árvore, na turva luz que se apaga, recolhe a seiva e dormita.

Assim minha alma cansada, já nem sequer era aflita;

nem esperava

Nem desejava...

 

Olhava...

 

Apenas viviam meus olhos tristes e lassos.

No chão molhado da estrada

ficara, leve, marcada

A impressão dos teus passos...

 

Francisco Bugalho

 

A Solidão

07.10.09, maripossa

A Solidão é como um navio sem norte, anda a deriva da sorte. Pode encontrar um porto seguro, ou um mar de tempestades.Solidão de amar,é como bátegas de vento
que ao longe da praia bate forte. Como um espaço vazio, presente mas que algo leva para longe, como se levasse o olhar de alguém que partiu e não volta, a saudade do instante, o olhar que não se esquece.Mas o que será solidão! da bátega da água no rosto, do pingo de chuva que molha o caminho, da indiferença, de tanta coisa se pode sentir solidão,até do abraçar de criança se pode sentir a falta, se pode chamar solidão de não ter esse abraço. Mas tudo pode ser diferente, se nessa solidão deitar um sorriso ao amigo, a lua, à flor? E pensar eu vou deixar de lado tudo que passou, e pensar... posso ser feliz basta querer.

 

Lisa a um amigo!

 

 

Palavras que não Disse

02.10.09, maripossa

Quantas palavras que não se disse, e hoje se pensa.Ao colega da escola que um dia, em gesto simples nos oferece uma flor do campo. Ficamos a pensar na nossa atitude reflectimos,se fosse hoje lhe diria obrigado pelo carinho para comigo.O olhar que um dia se cruzou com nós, nos fitou de alto abaixo, e disse como você é bonita, na altura se calhar saiu o palavrão? Pensando agora, com outra maturidade, se calhar lhe diria...são seus olhos marotos que assim viram.O amigo que um dia dançou com nós e não deu os passos certos, e lhe dissemos com um tom menos gentil, que maneiras de dançar eu não quero.Ali ficou a um canto com ar envergonhado pelo raspanete que lhe demos. Assim é meus amigos as vivências da maturidade.E quando nos falaram de amor pela primeira vez, a loucura da idade nem deu para dizer nada, cara corada, estalando os dedos, e morta por sair dali! Hoje tudo mudou e amor cresceu se fortaleceu deu frutos,é lindo amar seja em que idade for.E quando vem a tal rosa do amor pela porta dentro, a ilusão lá está a flor da pelo e da paixão que continua viva como naquele dia.

Lisa