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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Simples são as Palavras no momento.

29.02.12, maripossa

Quando somos crianças tudo é risonho e simples,até a mais agressiva das coisas é sempre simples, porque somos crianças puras e não vemos maldade em nada. A medida que vamos crescendo e vendo o mundo que nos rodeia vamos aprendendo, a partilhar, comunicar, e tentar ver os outros como somos, simples e sem maldade. Com a idade,a escola da vida começamos a ver que tudo é bem diferente, se aprende uma coisa em cada dia. O que era ontem já não será amanhã e vice versa, tudo nos engana da forma que sabe e pode, fazer a rasteira ao amigo que convive todos os dias para ver se ele cai bem fundo se possível. Nada melhor que o tempo para sentir, que a flor que nossas pequenas mãos pegavam com tanta delicadeza, hoje já o fazemos muitas vezes com rudeza e mau humor, assim fazem o nosso dia. É assim ultimamente, pensamos sempre que tudo o mundo é bom, sem maldade e um dia vimos que afinal estávamos enganados, desde o dia em que começamos a ler, escrever e sentir as palavras que fazem tão mal. Depois esses que tento exemplificar no texto, nunca foram crianças de verdade, daquelas que correm na terra, jogaram a bola de trapo, o pião! Que o prato das batatas cozidas tinham valor,e sabor a verdade e simplicidade, até essas querem tirar aos meninos (velhos) que um dia jogaram com bolas de trapo. Não podemos deixar que meia dúzia de novos ricos do poder, retirem os sonhos que até bem pouco todos tínhamos, e voltamos a sentir o peso do engano, que sempre nos habituaram nesses tempos idos para muitos. Como gostaria de ver esses mesmos sentir nos seus filhos o que os dos outros estão a passar no momento...mas lá diz o velho ditado" um dia é da caça outro do caçador"um dia alguém te vai pedir contas por tanta dor causada,a velhos,jovens e crianças essas já o começam a sentir em força

 

29/02/2012 Lisa

 


Pus a janela ao lado do mar

08.02.12, maripossa

Pus a janela ao lado do mar.

Fiquei a olhar.

Caminhava nas crista das ondas

trazias morangos

entre os dedos,caindo.

Do cabelo em trança

Cresciam malmequeres

com as cores de Botticellli

Ali,

à janela do lado do mar

A brisa perfumava desejo

As gaivotas no teu olhar.

Na vidraça,reflexos da alva manhã

maquilhavam o rosto de ternura.

As ninfas do teu nome

aveludado e húmido

dispuseram entre os dedos a volúpia.

Entrelaçámo-nos

Na vidraça,

reflexos da alva manhã,

deixaram a brisa do lado do mar

 

Luís Nogueira Castro

 

 (foto google)