Praça Tiananmem
O Protesto na Praça Tiananmem em 1989 ou, mais famoso, Massacre da Praça da Paz Celestial ou Massacre de 4 de Junho foi um evento no qual vários estudantes em demonstração pró-democracia ocorrida na praça da Paz Celestial, em Pequim, capital da República Popular da China. Os protestos aconteceram entre 15 de Abril a 4 de Junho de 1989. Os protestos acabaram com violência quando o Exército Chinês usou de força atacando os estudantes para restaurar a ordem na capital Pequim.
Em 4 de Maio de 1989, aproximadamente cem mil estudantes, intelectuais e trabalhadores marcharam pacificamente nas ruas de Pequim exigindo reformas democráticas, adesão a princípios de liberdade e igualdade, e para protestar contra a corrupção de governo do país.
Em 20 de Maio o governo declarou Lei Marcial. No entanto, as demonstrações de protestos continuaram. Depois de deliberação entre líderes comunistas de partido, o governo mandou uma resolução militar enérgica. As tropas e tanques do Exército avançaram para a Praça Tiananmem. Em 3 e 4 de Junho, o Exército confrontou violentamente os manifestantes. A cena mais conhecida do evento ocorreu no dia 4, quando um misterioso estudante irrompeu na frente de diversos tanques à porta da Cidade Proibida, até ser puxado. Sua foto estampou manchetes mundo afora e ganhou o Prêmio Pulitzer em 1990. Até hoje não se sabe o nome do rapaz, apelidado "Homem-tanque" ou "Rebelde desconhecido", eleito pela Time como uma das pessoas mais influentes do século 20.
As estimativas de mortes de civil variam de quatrocentos a oitocentos (de acordo com o New York Times [1], mil (de acordo com a Agência de Segurança Americana), 2.600 (pela Cruz Vermelha chinesa) e os manifestantes dizem ser sete mil mortes. O número de feridos situa-se entre sete e dez mil. Seguindo os protestos e a violência, o governo aprisionou civis e os líderes do movimento, acesso limitado para a imprensa estrangeira e cobertura controlada da imprensa na China sobre os acontecimentos.
Para que nunca mais em Praça nenhuma se possam ouvir o ruído dos tanques de guerra,e sim ouvir os pássaros os sorrisos das crianças os jardins com flores,só assim poderemos ser livres com vontade própria e de nossos destinos,este post porque hoje é mais uma data para recordar,e não para comomorar.
maripossa