Asa
Se um moroso fulgor
De dunas acordasse
A página tardia, do olhar?
Não há catedrais
Não há açoteias
Uvas e laranjas
Alem do gesto
Ou é dentro de nós que a morte
Emudece ardem os rios
A terra de novo principia?
E se súbito rumor
De sandálias
Viesse
Tocar o ombro desolado
Em sal dizer
As alegorias do vento?