Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Amália

06.10.07, maripossa

Mais um tempo passou , mas a saudade de alguém jamais esquecerá, pois hoje lembro de Amália e muito da minha Mãe, por quem ela tinha um grande carinho... Mas outras gerações se irão continuar a lembrar,quem seria e foi esta mulher, de xaile negro a quem a todos nós deixou cair um lágrima sentida,na hora de cantar e grande na hora da partida,mas sempre estará em nossos corações daqueles,que cantaram e vão continuar a cantar!!!  AMÁLIA sempre,neste dia eu deixo este pequeno texto abaixo colhido da net,como este lindissimo poema. Como hoje e sempre tenho uma vontade de dar um grito de saudade,por ela e por outra mulher que muito amei...GRITO.

Amália/ Vinicius (1968)

«Dezembro de 1968. Dezanove de Dezembro. Vinicius parte amanhã para Roma onde irá passar o Natal. Esta noite em casa de Amália há uma pequena festa de despedida. (...) Por entre a penumbra que está na sala começo a distinguir alguns rostos: a Amália, o Vinicius, a Natália Correia, o Oulman, o José Carlos Ary dos Santos, ... mas nem há tempo para saudações; é justamente o Ary dos Santos quem vai recitar» ...


David Mourão Ferreira 

 

 

 

 

Grito

Silêncio!


Do silêncio faço um grito,
Que o corpo todo me dói.
Deixai-me chorar um pouco...
 
Sombra, à sombra,
A um céu, tão pequenino.
De sombra assombrada
Já lhe perdi o sentido.
 
Ó céu!
É que me falta luz,
É que me falta uma estrela.
Chora-se mais,
Quando se vive atrás dela.
 
E eu,
A quem o céu esqueceu,
Sou eu que o mundo perdeu.
Só choro agora
Por quem morre e já não chora.
 

Solidão!
Que nem mesmo és sendeira,
Há sempre uma companheira:
Uma profunda amargura.
 
Ai, solidão!
Que me fora escorpião!
Ai, solidão!
E se mordera a cabeça!
 
Deus!
Já fui pra além da vida!
Do que já fui, tenho sede!
Sou sombra triste
Encostada a uma parede.
 
Adeus!
Vida que tanto duras!
Vem morte,
Que tanto tardas!
Ai, como dói
A solidão, quase loucura!

Como elas adoravam flores,estas são as preferidas ROSAS

11 comentários

Comentar post