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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

O Dia de Sophia

06.11.07, maripossa

Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 6 de Novembro de 1919 — Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX.

Distinguida com o Prémio Camões em 1999, tornou-se a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa. Membro da Academia das Ciências de Lisboa.

Frequentou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, mas não chegou a terminar o curso. Casou-se, em 1946, com o jornalista, politico e advogado Francisco Sousa Tavares e mãe de cinco filhos: uma missionária laica, uma professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.

Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno:o seu avô Jan Henrik Andresen desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, por volta de 1890, a quinta do Campo Alegre. Como afirmou em entrevista "Sophia e a Palavra", in revista Noesis, n.º26, 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".

Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da moral cristã, dirigente de movimentos universitários católicos, veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, denunciando os falsos critérios do regime salazarista e os seus seguidores mais radicais. Em 1975, foi eleita para a Assembleia Constituinte pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.

Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).

Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare.

Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto. Foi distinguida com o Prémio Camões em 1999 e com o Prémio Rainha Sofia em 2003.

Sophia de Mello Breyner morreu aos 84 anos no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha.

 Fonte wikipédia

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