As Árvores do Mar
Enquanto escrevo
sobre o vento que passa
Entre os pinheiros
sobre as águas que deslizam
nos caminhos do mar
O pinheiro balanceia
As águas reproduzem-se
O vento respira
Abandono então o poema
E sento-me a ver o peixe
Voluptuoso a ouvir o corpo
Em sua morada
E não faço nada
Porque não há nada
Para fazer
Casimiro de Brito