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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

A Miséria do Meu Ser

31.05.07, maripossa

A miséria do meu ser,

Do ser que tenho a viver,

Tornou-se uma coisa vista.

Sou nesta vida um qualquer

Que roda fora da pista.

 

Ninguém conhece quem sou

Nem eu mesmo me conheço

E, se me conheço, esqueço,

Porque não vivo onde estou.

Rodo, e o meu rodar apresso.

 

É uma carreira invisível,

Salvo onde caio e sou visto,

Porque cair é sensível

Pelo ruído imprevisto...

Sou assim. Mas isto é crível?

 

(Fernando Pessoa)

Páginas da Vida

29.05.07, maripossa

Hoje eu vou falar sobre a vida!..todos as vidas entre elas as que fazem grandes “Páginas da Vida”pois quem vê a novela exibida, pela SIC, terá algo a meditar sobre tudo que nela é vivida pois se repararmos, muitas coisas lá ditas e vistas fazem parte da nossa vida cotidiana a traição, adopção e doença “síndrome de down” até religião é nela reflectida através das freiras, que sempre demonstram uma imagem pura). Mas que no fundo não passa de farsa, por tudo isto o director da novela foi realmente feliz, primeiro uma grande história, em segundo bons actores de grande força dramática, pois os Brasileiros diga o que disserem tem muito tempo de novelas ninguém lhe pode tirar os méritos, por tudo isto devíamos ser mais modestos e aprender com eles como se trabalha, pois as nossas novelas ficam pelo caminho, tem de deixar o vedetismo, mais profissionalismo aprender,aprender até morrer.

Mas passando para diante, pois nos vamos deixar de novelas. Mas á vida de todos nós temos sempre muitas páginas, entre elas as que nos dão prazer e muitas de desgosto mas por todas elas teremos de ser fieis a nós mesmo e seguir sempre de cabeça levantada, cair e levantar assim se faz a vida de todos, nunca passar por cima de ninguém ser amigo do seu amigo.

Uma grande página da minha vida foi a saída de casa dos pais, para seguir para a minha, depois vida em comum, alegrias tristezas sempre de cabeça erguida para seguir em frente, vêm os filhos mais uma página grande dores de cabeça, estar presente dia e noite, ver se tem febre, se dorme bem sempre em aflição a escola está logo ali os anos correm rápido, depois temos o trabalho que nem sempre corre pelo melhor, vem a revolução dos cravos Abril os tempos vão mudar, mas muitas coisas para bem outras nem sempre pelo melhor, mas sempre será melhor assim do que opressão, linda página, depois vão correndo os tempos e os filhos crescem e muitas coisas mudam, faculdade outra dor de cabeça,pois não foram de grande preocupação.

Agora outra página da vida é o trabalho que fiz durante anos a fio, sem fins-de-semana, natal, festas de anos e faltava a mãe, mas estava sempre presente em coração, esperando por o dia da folga para estar com a família

Aí estava o Pai presente nesta página da vida, pois sempre louvo o carinho e compreençaõ do homem maravilhoso que é.

Mas nestas páginas da vida algumas foram difíceis de enfrentar devido a profissão que em muitos casos me deixavam de rastos quando de regresso, com vidas tão difíceis de ver e sentir como ser humanos ficavam ali, então sim eram grandes páginas da vida, ainda lembro de uma Noite de Ano Novo, com uma vida em perigo estar atravessar a portagem da Maia em direcção ao Hospital S. João com uma vida em perigo, esperando sempre os km. Encurtar para chegar rápido, tal seria a urgência pois é amigos isto são páginas da vida que ficam nas memórias e jamais serão esquecidas das nossas mentes, muitas páginas teria de contar e certamente o irei fazer, mas não quero tributo de nada Deus estará lá para fazer justiça daquilo, que fiz e faço, e pratiquei com todo o amor e carinho.

Estas serão grandes “Páginas da Vida”

 

 maripossa/lisa

Saudades

28.05.07, maripossa

Nas areias da praia eu corro

 

Chuto pedrinhas, oiço crianças

 

Tranquilas brincando de pés descalços

 

Tenho lembranças de ti…Mãe

 

Da segurança de tuas mãos,

 

Teus cabelos louros e olhos azuis

 

Naquele sorriso, que fica de lembranças

 

E ficam como um sopro, de solidão

 

Perdido nas correntes, saudades

 

Que ficam de!...e tenho de ti

 

 

 maripossa/lisa

Imagens

27.05.07, maripossa

Abro a janela com olhar de esperança

De sardinheiras de cores, e trepadeira

Do canto dos pássaros, sons diversos.

Nos silêncios, adormecidos, tento esquecer

Mas no peito tenho sonhos de ilusão

Guardados em segredo, da lembrança.

De imagens, cruéis e escuro, que ficam!

Daqueles que dormem sem sonhos

De noites mal passadas, com solidão.

Mas que abro a janela, todos os dias

De par em par mas com o meu coração

maripossa/Lisa

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Sentir Amizade

26.05.07, maripossa

A Amizade é assim

 

E sentir carinho,

 

E ouvir o chamado! De ficar calado

 

Amizade é somar, alegrias, dividir as tristezas

 

È respeitar os espaços, silenciar os segredos

 

È a certeza da mão estendida

 

A cumplicidade que não se explica, apenas se vive

maripossa/Lisa

 

Dia Nacional Bombeiros

25.05.07, maripossa

Hoje é assinalado dia Nacional dos Bombeiros, pois por aqui onde moro e faço parte, nada se faz para assinalar a data, o que gostaria.pois vejo que no Porto e no Sul algo se fez para comemorar este dia, isto não quer dizer, que bem gostaria que o fizessem aqui!... Mas será de louvar tudo que se possa fazer por uma boa causa, que ajuda socorre sem olhar a quem e que muitas vezes não lhe dão o devido valor, pois se os Governos tivessem de pagar a todos o que o fazem voluntariamente, muitos orçamentos deviam de ser feitos?.. mas depois todos vem buscar os louros que deveriam pertencer aos “Bombeiros”os pequenos.

 

maripossa

 

 

Bombeiros Voluntários

Os Corpos de Bombeiros Voluntários estão espalhados por praticamente todas as sedes de Município e por muitas outras povoações de Portugal, sendo responsáveis pela grande maioria das operações de socorro no país, em virtude do reduzido número de Corpos Profissionais existentes. Os Corpos de Bombeiros Voluntários dependem de Associações Humanitárias de âmbito local, que são financiadas através dos seus sócios, de peditórios à população, de subsídios públicos e do desenvolvimento de actividades de cariz lúdico e cultural.

(pequeno texto fonte wikipédia) 

Simulacro feito á moda antiga dos bombeiros da época.B.V. Fafe

Amores Nocturnos

24.05.07, maripossa

É no silêncio da noite…

Que encontro o meu refugio

É no silêncio da noite.

Que me vejo quem sou

 

Na noite o silêncio se faz,

Falo comigo e com meus amores

Relembro com desdém o passado

E almejo ansiosamente o futuro

 

É na noite calma, fria e serena

Que anjos sossegam meu coração

Inquieto e ardente para novas emoções

Sim ele mesmo, indolente como é, sabe lidar

 

É sim, que eu e a noite nos amamos

Acalentando assaz meu pequeno coração

E eu, me rendendo aos seus afagos e apelos.

Para no silêncio do meu quarto, conquistar a paz

(João Brito)

CORPOS

23.05.07, maripossa

Corpos vazios

Cheios de coca-morfina

Corpos dormindo

Ao relento da lua.

Corpos vendidos

Em leilão de esquina,

Corpos sem vida

Caídos na rua!

 

Corpos gemendo

De mão estendida

Implorando aos céus,

Corpos sorrindo

Com estes elos de vida

Corpos contentes por não serem seus!

Corpos obesos

De charuto empunhado,

Gozando dos lucros

Que rendem no banco,

Corpos esqueléticos

Caídos de lado,

Por não terem a pele

Caiada de branco!

antonio luz cabrita/retalhos do tempo

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Os Meus Amores

22.05.07, maripossa

Sou filho deste mundo onde nasci,

Eu amo a vida apaixonadamente;

Gosto dos montes altos, onde vi

Os delírios da cor num sol poente.

 

 

Gostos dos sítios ermos; e é ali

Que eu sinto comungar fraternalmente

Todo o meu ser com a terra onde vivi

Meus tempos de menino irreverente.

 

 

Gosto do mar, das praias estendidas

Como lençóis ao sol, gosto das vidas

Das criaturas todos, que são boas.

 

 

Mas sobretudo eu ponho o coração

No coração de um outro meu irmão:

De quem eu gosto mais é das pessoas

(Valdemar Gonçalves)

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SOL

21.05.07, maripossa

Salários, por receber

Muita gente desempregada

Poeta, ao ver mães sofrer

Pede SOL, rasga a madrugada!

 

 

Velhos forçados a mendigar

Tanta criança esfomeada

Poeta, fatigado de chorar

Clama: - SOL, rasga a madrugada!

 

Há inocentes na prisão

Assasinos, sem punição

A verdade é amordaçada

 

 

E tanta injustiça cometida

Poeta, cansado desta vida

Grita SOL, rasga a madrugada!

 

(justiça de Fafe 1986)

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