IDADE
Madrugada eras nua e crua
Mãos tremulas de sofrimento
Da idade velhice desalento
Do viver só na dor e nua
De esperança de ajuda
Eras a madrugada nua
Da velhice sozinha sofrida
Votada ao abandono, vida
Que tanto deste! e hoje, sofres,
O virar da cara da sociedade
Pois tu és velho já não tens idade
Ficas numa cama, sem ninguém
Ligar, pois não serves para nada
Dizem! Nem para trabalhar. Idade