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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Dia do Trabalhador

30.04.08, maripossa
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No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pelas polícia.
Que este dia seja a esperança de um trabalho,onde todos tenham o pão,pois actualmente muita empresas tem fechado portas,e os trabalhadores a braços sem ter onde buscar o sustento para os seus,e onde os jovens licenciados tenham o seu emprego depois do curso feito,não tenham que imigrar par conseguir um trabalho e uma vida melhor longe dos seus e de seu país

Dia Mundial da Dança

29.04.08, maripossa

Neste dia Mundial da Dança, venho falar um pouco da mesma, ela é arte energia descontracção mobilidade de movimentos, descansa a mente das coisas que nos atormentam no dia a dia, nos desperta para as emoções e sensualidade dos sentidos, a Dança tem isto tudo e muito mais.

A mesma deveria ser ensinada nas escolas, em todos os escalões etários e nos lares, para que as pessoas idosas não estivessem sentadas um dia inteiro num sofá, ou então num banco do jardim, até que chegue a morte tal é o estado dos idosos...quem sabe gozar a reforma que é muito boa? falei em boa...desculpem me enganei, muito "má"

Lisa

 

Estes são os mais pequenos, mas que tem a dança como companhia ao longo da vida principiantes, no escalão deles.

Neste par profissional de grande classe, podemos ver a Tatiana e Pedro Borralho, demonstrado   a sua competência em latinas

O Dia Internacional da Dança

29.04.08, maripossa
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O Dia Internacional da Dança vem sendo celebrado no dia 29 de Abril, promovido pelo Conselho Internacional de Dança (CID), uma organização interna da UNESCO para todos tipos de dança.

A comemoração foi introduzida em 1982 pelo Comité Internacional da Dança da UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do Balé moderno.

Entre os objectivos do Dia da Dança estão o aumento da atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem um local próprio para dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.

Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o prof. Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior!). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".

O foco do Dia da Dança está na educação infantil. O CID alerta os estabelecimentos que contactem o seu Ministério da Educação com as propostas para celebrar este dia em todas escolas, escrevendo redacções sobre dança, desenhando imagens de dança, dançando em ruas, etc. Enfim, manifestando em crianças e consequentemente nos adultos, a vontade e importância da dança arte na vida do ser humano

Como sou aficionada pela mesma a razão do post.

Rabiscado por Agulheta

PAISAGEM DE CHUVA

28.04.08, maripossa

Toda a noite, e pelas horas fora, o chiar da chuva baixou. Toda a noite, comigo entredesperto, a monotonia liquida me insistiu nos vidros. Ora um rasgo de vento, em ar mais alto, açoitava, e a água ondeava de som e passava mãos rápidas pela vidraça; ora com som surdo só fazia sono no exterior morto. A minha alma era a mesma de sempre, entre lençois como entre gente, dolorosamente consciente do mundo. Tardava o dia como a felicidade - áquela hora parecia que também indefinidamente.
Se o dia e a felicidade nunca viessem! Se esperar, ao menos, pudesse nem sequer ter a desilusão de conseguir.
O som casual de um carro tardo, áspero a saltar nas pedras, crescia do fundo da rua, estralejou por debaixo da vidraça, apagava-se para o fundo da rua, para o fundo do vago sono que eu não conseguia de todo. Batia. de quando em quando, uma porta de escada. Ás vezes havia um chapinhar liquido de passos, um roçar por si mesmos de vestes molhadas. Uma ou outra vez, quando os passos eram mais, soava alto e atacavam. Depois, o silêncio volvia, com os passos que se apagavam, e a chuva continuava, inumeravelmente.
Nas paredes escuramente visiveis do meu quarto, se eu abria os olhos do sono falso, boiavam fragmentos de sonhos por fazer, vagas luzes, riscos pretos, coisas de nada que trepavam e desciam. Os móveis, maiores do que de dia, manchavam vagamente o absurdo da treva. A porta era indicada por qualquer coisa nem mais branca, nem mais preta do que a noite, mas diferente. Quanto á janela, eu só a ouvia.
Nova, fluida, incerta, a chuva soava. Os momentos tardavam ao som dela. A solidão da minha alma alargava-se, alastrava, invadia o que eu sentia, o que eu queria, o que ia sonhar. Os objectos vagos, participantes, na sombra, da minha insónia, passam a ter lugar e dor na minha desolação.
 

Bernardo Soares

A Poluição e a Perda de Biodiversidade

28.04.08, maripossa
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A perda da biodiversidade está intimamente ligada ao intenso desmatamento de florestas e à poluição ocasionada pelas queimadas. As madeireiros, que retiram a madeira de forma predatório, sem promover programas de reflorestamento, principalmente nos países do hemisfério sul, onde se situam as florestas tropicais e os grandes projectos agropecuários baseados na monocultura e na criação de gado são os principais causadores do desmatamento. Segundo dados de órgãos ligados às Nações Unidas, aproximadamente 50% das florestas tropicais do planeta já foram perdidos. A redução dessas áreas, nas mais diversas regiões, apresenta riscos significativos para o principal banco genético da Terra. As formas inadequadas de aproveitamento económico das florestas têm levado à esterilização dos solos, alterações climáticas, tal como o aparecimento de secas prolongadas, e ao aumento de catástrofes naturais, como furacões e enchentes

Rabiscado por Agulheta

Palavras Só

26.04.08, maripossa

O màximo que se pode atingir na vida ,não ser à o dinheiro o poder a ganância o passar por cima de todos, mas a pureza de alma os valores de olhar, olhos nos olhos, sentir e viver amizade a fraternidade o estender a mão ao amigo, nunca baixar os braços a luta a justiça a esperança, a verdade.
Se sentir  homem ou (mulher) livre de pensamento alma e coragem, assumir as sua responsabilidades, coração puro, só assim se é pessoa por inteiro, nada de pisar o parceiro, fazer rasteira! como dói... mas hoje em dia tudo se passa desta maneira, se chama a isto falta de princípios e ética, muito se devia ensinar nas escolas a ser um bom cidadão, mas nada disso, se olha a quanto se vai ganhar, pois todos temos de unir forças e vontades para que tudo funcione, nunca se atirar as culpas para o jovem! que não tem culpa do desinteresse dos outros.
Tudo que fazemos na  vida deve ser de boa cidadania, não custa nada nem dói! há  muito tempo sou Voluntária,isto me ensinou a respeitar, desde o velho ao novo, tenho amigos de ambos os lados, velhos e novos gosto deles da forma que são, me pedem conselhos! muitas vezes pergunto... pensam que sou vossa mãe, pois o apoio em casa não é nenhum, tudo isto me  ensinou que a vida vale sempre a pena, e ajudar é preciso mas lutar por nós e nunca pela derrota dos outros.

maripossa

 

Vozes de Abril

26.04.08, maripossa
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Foto da Net

Alguns amigos deste blog,principalmente os que moram em Lisboa e arredores,tiveram a feliz sorte de ver e assistir ao vivo,um belo espectáculo de música,Vozes de Abril, as mesmas que se faziam ouvir na minha geração de anos sessenta,muito se suspirou e lutou! mas nem liberdade tinha-mos para ouvir o que se gostava,para ter um disco só alguém trazendo clandestino,o que consegui ter de Zeca Afonso,veio de fora! em casa se ouvia a Rádio Voz da Argel,onde aos microfones da mesma com a voz de Manuel Alegre onde se ouvia músicas,dos cantores de intervenção.
Ontem a RTP,nos pode transmitir um bom programa feito no Coliseu Lisboa,obrigado a RTP,por tal, pelos cantores e poetas e pelas palavras ditas,pelos que já não estão junto de nós,pelos que morreram na Guerra injusta,por tudo obrigado,RTP.
Os cantores foram muitos e agradáveis,palavras que fizeram cair a lágrima ao canto do olho.
Foi a saudade dos que partiram,dos que estão junto de nós,mas quando ouvi a voz Paxtion Andion com ( EL MAESTRO) a lágrima,veio mesmo e doeu o peito... eu sou assim,coração mole.
Não sou saudosista do tempo,mas sei que anda muita gente, sempre de casaca virada para o lado que dá melhor,sei que muita coisa se alcançou,mas falta muito para se fazer a começar pelo trabalho,mais solidariedade e fraternidade se precisa urgente
Rabiscado por Agulheta

Porque é Abril... Aqui e Agora

25.04.08, maripossa

Porque é Abril, aqui e agora neste espaço, a data não pode passar em branco, seria este Abril, que numa madrugada despertou dum enorme pesadelo, da tortura da guerra e de tanta coisa má, que nem vale a pena falar, mas que se guarda bem no peito, de alguém que viveu antes e agora.

Pois do antes a recordação, deixou dor, dos livros que não li, do Pai perseguido, sem saber o porquê, da miséria vivida pelos Portugueses, da maldita  guerra, de ver amigos partirem e não voltarem.

Agora depois de 34 anos de Abril! muita coisa tem de mudar, pois vimos todos os dias coisas que revoltam, mas vamos ficar por aqui e agora.

Pois este agora, será para o Pai que viu Abril, mas que já não está entre nós, para continuar a ver, ficara um cravo para ele, este poema que o fiz logo nos primeiros dias de Abril

 

CAMPONESA

 

Semeias e colhes centeio 

Lavras terra e desejos
O trigo do teu olhar
Em terras do Alentejo
 
No milho semeias o pão
Amargo de teus sonhos
Das mãos e do teu Minho
O plantas com carinho
 
No Douro, colhes-te vinho
Nos socalcos o suor
Do que jorra dos tonéis
Em terra de teu senhor
 
Mas o dia chegará
Em casa triste e cansada
Bates o pé, de revolta
Chega! Já nasceu a madrugada
Lisa/27/04/1974

Lembranças do Antes de Abril

23.04.08, maripossa
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Era uma noite,serena mas com algum sobressalto da hora;eu dormia calma e serena como toda a criança o faz,despreocupada das coisas,e das lembranças,só tem na mente os sonhos.
Pois seria seis horas da manhã,de uma triste manhã,já muito distante,bateram a porta,aquele bater não era normal,mas trazia os ventos da violência e destruição.
Eram homens alguns para um só,entraram de rompante como se fossem os donos de alguma coisa, a casa virou desgraça,que valia ser criança,ou mulher,a ordem era para cumprir,levar bater e mais bater até as pessoas falarem,ai pegaram o Pai indefesso e maltratado como se de cachorro se trata-se,até esses querem respeito,nem a Mãe se conseguia chegar para ele pois a afastaram,os meus ouvidos ainda ouvem a frase( chega mulher para trás se não queres ir junta),pois na cabeça de uma criança jamais esquecerá esta memória,que meu coração guarda com (raiva)desse dia.
Por isso quem não gostar da lembrança,passe em frente,por esta razão gosto do dia que Abril abriu e não se bateu em mais ninguém, por ter ideias e gostos diferentes.
Se me perguntarem se é este Abril que gosto para o meus país, NÃO! quero outro,onde não tenha-mos de pedir esmolas,onde cada família tenha seu pão e trabalho,mais solidariedade e amizade pelas pessoas,pelos velhos, que lhe dão a triste esmola da reforma,que nem chega para comer,basta de falsos,moralismos de quem tem na boca, Abril! mas quero o verdadeiro,que faz a união e liberdade,e fraternidade

Lembrança ao Homem de Abril

23.04.08, maripossa

Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de Julho de 1944 — Santarém, 4 de Abril de 1992), militar português.
Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura. Filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a escola primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluír o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria. Licenciou-se em Ciências Sociais e Políticas e em Ciências Etnológicas e Antropológicas.

Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena Guerra Colonial, cuja participação lhe valeu a promoção a Capitão, já em 1970. A Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, só regressando a Portugal em 1973, onde seria colocado na EPC.

Por esta altura iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de carros de combate que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcello Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio.

A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santa Margarida. Em 1984 regressa à EPC.

Em 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém.

Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerígena que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.

Frases e momentos para a História...

Madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:

"Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."

Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente.Depois seguíram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura.

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