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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Os Jacarandás

16.06.08, maripossa

Em meados de Junho os jacarandás de Lisboa estão em flor, sua luz fende a pupila, acaricia o dorso da sombra. É então que- sei lá se pela última vez- a inocência volta a entrar na minha vida. Olhos, mãos, alma, tudo é novo- recomeço a prodigalizar alegria, uma alegria que não procura palavras porque o seu reino não é o da expressão. Digamos que esta nova experiência, a que não quero dar nome, não se procura em interrogar, talvez por já não ser tempo de dúvidas, ou então por não lhe dizerem respeito essas verdades últimas,cegas como facas.

Não é um poema de obediência o que me proponho nestas linhas; trata-se de outra coisa:levar a boca fresca do ar o ardor das areias queimadas. Mas sem plavras,sem palavras

 

Eugénio de Andrade

 

 

 

Palavras

16.06.08, maripossa
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Nesta tarde quiçá um pouco nostálgica,se calhar do tempo,ou saudades! não sei,apetece escrever palavras,de carinho amizade... ou se calhar fraternidade,de um mundo distraído da realidade,de amor amizade, por outros,de uma mão que não se estende,das palavras que não sai do coração.
Hoje estarei sentimental! talvez,mas aquilo que escrevo sai do coração como se fosse a fogueira de momento.Esquecimento de alguns,presença de outros "fingida"talvez,mas a mesma brota no peito,senti falta das pedras que pisei,do que não disse a outros na melhor altura,mas foram somente palavras.
O que resta neste momento foi,o egoísmo de alguns,mas que aceitei e enfrentei,mas aqui estou livre e de coração lavado,como se fosse um rio de águas claras,as chamas que me atormentaram, hoje só resta o pó e cinza,dos que nunca compreenderam o que era a vida por vida.
Muitas coisas ficaram no papel,mas aqui estou e estarei,para ajudar e partilhar o carinho e amizade. Assim sou eu.