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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Palavras

06.04.09, maripossa

As palavras são as ideias que sai da cabeça e algumas coisas da alma.Eu de certa forma o que aqui gosto de escrever é um pouco como sou, livre feliz e independente de credos políticas e afins. Pois se proceder de outra maneira, não agrado a Deus nem a Troianos, e hoje em dia as aparências valem mais que trinta dinheiros? Agora podem ou não acreditar nas palavras, os tempos estão difíceis todos sabemos, nos vamos lamentar todos os dias...não, se faz chuva se faz sol, se o governo está mal, se falam demais, ninguém se pode queixar sempre, os elegeram então se espera para ver. Eu sou uma pessoa positiva e como tal gosto de esperar, e como dizia a minha mãe (largos dias tem cem anos) então se espera os dias melhores, por vezes quem fala muito é quem não compre como um bom cidadão, por esta razão aqui gosto de falar em prosa e poesia, que são as palavras da alma, e como tal a vida é linda e vamos vive-la o mais que poder,está logo ali à espera de cada um basta querer.

 

Lisa

 

Há-de Flutuar uma Cidade...

06.04.09, maripossa
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Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

Por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

E nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentado à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no
coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)

Um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade


Al Berto