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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Abril...

24.04.09, maripossa


Era uma noite serena mas com algum sobressalto da hora.Dormia eu calma e serena como toda a criança o faz,despreocupada das coisas,e das lembranças,só tem na mente os sonhos.E a mulher que escreve aqui só tinha cinco anos? E vai longe este dia.
Pois seria seis horas da manhã,de uma triste manhã,já muito distante,bateram a porta,mas aquele bater não era normal,mas trazia os ventos da violência e destruição.
Eram homens alguns para um só,entraram de rompante como se fossem os donos de alguma coisa, a casa virou desgraça,que valia ser criança,ou mulher,a ordem era para cumprir,levar e bater e continuar a bater até as pessoas falarem.Ai pegaram no Pai indefesso e maltratado como se de cachorro se trata-se e nem esse,até esses querem respeito e estima,nem a Mãe se conseguia chegar para ele e a afastaram.Os meus ouvidos ainda ouvem a frase( chega mulher para trás) se não queres ir junta,pois na cabeça de uma criança jamais esquecerá esta memória,que meu coração guarda com (raiva)e silêncio desse dia.
Quem não gostar da lembrança,passa em frente porque eu gosto,são as minhas memórias do antes? Tudo isto é uma razão bem forte pelo dia que Abril abriu,não se bateu mais em ninguém,não se humilhou por ter ideias e gostos diferentes.Para ti Pai neste dia que ainda conseguiste ver Abril,e hoje não,aqui vai continuar a ser Abril de alma e coração,e o teu cravo vermelho ficará bem no alto,como a pancada que levaste um dia,por um ser sem honra nem gloria,poderá estar vivo não sei,mas tu estás aqui no meu coração

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