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Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Maripossa

Tudo que tem asas deve voar,por isso a borboleta selvagem o faz sem nunca olhar para onde.

Uma Data

15.05.08, maripossa


Praça Carlos Alberto Porto

Um povo sem história para mim será um povo triste;e como de uma longa historia se trata, nunca devemos deixar a mesma em mãos alheias para que conste
Pois desta mesmo que estou a falar, eu tinha sete anos na altura, mas tive uns excelentes pais que me ensinaram, o que a vida era realmente, pois nunca devemos ser indiferentes, sejam os pais professores e educadores a lhe ensinar o que se passou realmente, para que não se deturpe a ideia de uma criança, um jovem e homem de amanhã.
Hoje ao ler os jornais diários,li e de muito bom grado as noticias citadas,para o jornal que tem o dever de informar,agora para os familiares deste Homem de letra grande,que não está entre nós,mas que seus familiares filha e neto lhe façam justiça,pela verdade; ou não somo um País democrático e livre de pensamento para o fazer! E um dever e dizer a verdade, e somente a verdade doía a quem doer.
Agora estas noticias lidas hoje.


"Brigada espancou-o até à morte"

Os portugueses merecem a verdade. O meu avô foi selvaticamente espancado até à morte", afirmou Frederico Delgado Rosa, neto do general, em declarações aos jornalistas, no Porto, após a inauguração da estátua de Humberto Delgado, na Praça de Carlos Alberto, a poucos metros do local onde funcionou a sede da campanha presidencial de 1958. Frederico Delgado Rosa defende, na biografia do avô, que Humberto Delgado morreu na sequência de um "espancamento", e não atingido por um tiro, conforme sustenta a versão oficial. "Os juízes do tribunal militar, quando receberam os resultados da autópsia, feita em Espanha, souberam que era uma verdade que não lhes convinha", referiu. "O tribunal (de Lisboa, em 1978) fabricou uma mentira estrondosa". "A morte a tiro fez do autor material, o inspector Casimiro Monteiro, o único bode expiatório do homicídio. A tese dos juízes é que a brigada (da PIDE) não foi para matar, mas para prender o general", salientou. Também Artur Santos Silva salientou que o general "não foi morto a tiro, mas à paulada". "Seria bom que se permitisse um julgamento na praça pública", concluiu.

Fonte Jornal Noticias Hoje


"Margarita Moreira

Professora


Margarita Moreira nasceu na Venezuela há 47 anos e só recentemente se interessou pela figura do "general sem medo". "É impressionante. Quanto mais leio sobre Humberto Delgado, mais fascinada fico. Pensar que, em 1958, em plena Ditadura, um só homem conseguiu juntar 200 mil pessoas numa manifestação leva-me às lágrimas. Fico arrepiada só de olhar para as fotografias", confessou. Confidenciando que, "se o general fosse vivo, era uma fã incondicional dele", Margarita Moreira lamentou que os mais jovens pouco saibam do general Humberto Delgado e do seu papel na queda do Estado Novo. "É uma figura incontornável da nossa História e deveria constar dos programas escolares", referiu. A professora não arredou pé da Estação de S. Bento enquanto não chegou IVA Delgado, e foi possível vê-la, igualmente, na cerimónia de lançamento da biografia do general Humberto Delgado. "Não posso perder estes momentos", contou. Fonte JN

Cidade recordou coragem do general Humberto Delgado


Estátua de Delgado da autoria de José Rodrigues (ao fundo, na foto, com Artur Santos Silva) Frederico Delgado Rosa autografa biografia de Humberto Delgado



Reis Pinto, Artur Machado

O Porto recordou, ontem, uma das maiores manifestações que a cidade já conheceu. No dia 14 de Maio de 1958, o general Humberto Delgado iniciou, no Porto, a sua campanha para as eleições presidenciais e tinha à sua espera cerca de 200 mil pessoas. "O povo estava farto e Delgado aparecia como capaz de ganhar as eleições. Impressionou-me a sua coragem, pois sabia que estava a jogar a sua vida", recordou, ontem, Coelho dos Santos, na inauguração da estátua do general (da autoria de José Rodrigues), na Praça de Carlos Alberto, integrada nas comemorações dos 50 anos da campanha presidencial.

O advogado, único sobrevivente do grupo de 10 notáveis que fez parte da comissão de candidatura de Delgado, sublinhou que "a marcha dos povos é árdua e deixa algumas vítimas pelo caminho". "Com o seu assassinato, Delgado fez prova da ilegitimidade do regime".

A recordação dos 50 anos da campanha de Humberto Delgado foi ainda marcada pelo lançamento da biografia do general, escrita pelo neto, Frederico Delgado Rosa, comentada por Artur Santos Silva.

"Esta é também a história do Estado Novo, dos seus processos. Depois daquele dia, acabou a liberdade de manifestação em Portugal. Não fosse isso e o regime tinha caído na rua. Seguiu-se uma fraude eleitoral gigantesca", afirmou o banqueiro.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, evocou, por seu lado, a "grandeza de alma" e a "força moral" de Delgado e considerou que "o destino dos povos é feito pelo contributo dos homens e mulheres que são capazes, em momentos decisivos da História, de assumir o papel de intérpretes da vontade colectiva".

Integrado nas comemorações, organizadas pelo Governo Civil, Câmara do Porto e Fundação Humberto Delgado, foi inaugurada, na estação de S. Bento, uma exposição fotográfica da chegada ao Porto.

"É com grande emoção que vejo estas fotos. Na altura, esperei pelo meu pai, em Santa Apolónia, em Lisboa. Não havia notícias sobre o que tinha acontecido aqui, mas pela onda de repressão que se abateu sobre Lisboa, percebemos que algo de grandioso se tinha passado. Foi uma epopeia decisiva", afirmou, ao JN, IVA Delgado.
Fonte JN

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