Noite Monotona de um Poeta Enfermo
08.06.07, maripossa
Vem-lhe então um desejo importuno de afecto;
Uma mulher, quase mulher, quase menina…
A lâmpada vermelha esfuminha no tecto
Um enorme de cabeça feminina.
A moléstia…o Silencio…a tristeza do ambiente.
Tenta em vão reagir contra o tédio enervante.
Ah! Passar essa noite isolado e doente…
E os livros? É verdade.Os amigos da estante!
Põe-se a ler.Dentro dele um êxtase começa.
Sente uma anestesia estranha dos sentidos…
Oh! Que felicidade incomparável essa
De sonhar e reler os seus livros queridos!...
ribeiro couto