Caçador de Borboletas
23.02.09, maripossa
Sorridente, ao nascer do dia, ele sai de casa com a sua rede. Vai caçar borboletas, mas fica preso à frescura do rio que lhe mata a sede ou ao encanto das flores do prado. Vê tanta beleza à sua volta que esquece a rede em qualquer lado e antes de caçar já foi caçado. À noite, regressa a casa cansado e estranhamente feliz porque a sua caixa está vazia, mas diz sempre, suspirando: Que grande caçada e que belo dia! Antes de entrar, limpa as botas num tapete de compridos pêlos (...)