Os Jacarandás
16.06.08, maripossa
Em meados de Junho os jacarandás de Lisboa estão em flor, sua luz fende a pupila, acaricia o dorso da sombra. É então que- sei lá se pela última vez- a inocência volta a entrar na minha vida. Olhos, mãos, alma, tudo é novo- recomeço a prodigalizar alegria, uma alegria que não procura palavras porque o seu reino não é o da expressão. Digamos que esta nova experiência, a que não quero dar nome, não se procura em interrogar, talvez por já não ser tempo de dúvidas, ou (...)