Há-de Flutuar uma Cidade.
28.05.09, maripossa
Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida pensava eu... como seriam felizes as mulheres à beira mar debruçadas para a luz caiada, remendando o pano das velas espiando o mare a longitude do amor embarcado por vezes.
Uma gaivota pousava nas águas outras era o sol que cegava, e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite os dias lentíssimos... sem ninguém e nunca me disseram o nome daquele oceano esperei sentado à porta... dantes escrevia cartas punha-me a olhar a risca de (...)