Um céu e nada mais
26.06.09, maripossa
Um céu e nada mais - que só um temos, como neste sistema: só um sol. Mas luzes a fingir, dependuradas em abóbada azul - como de tecto. E o seu número tal, que deslumbrados eram os teus olhos, se tas mostrasse, amor, tão ribalta azul, como de circo, e dança então comigo no trapézio, poema em alto risco, e um levíssimo toque de mistério. Pega nas lantejoulas a fingir de sóis mal descobertos e lança agora a âncora maior sobre o meu coração. Que não te assuste o som desse (...)