Sabedoria
29.01.10, maripossa
Nos dias em que nada vale a pena, E em que as árvores amigas São iguais e estão vistas, A vida é tão parada e tão serena Que afinal já não há que contar mais, E prevejo, com olhos anormais, As coisas imprevistas... Nos dias em que são cinzentos os meus céus — O de dentro e o de fora — E é vaga esta noção de um velho Deus, Que me não manda embora Deste espectáculo estafado Em que de cor sei dizer O que me foi ensaiado E o que todos vão fazer, Tenh (...)